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#37 | JANEIRO 2011
ANA MAÇARICO
Directora de Recursos Humanos da Novabase
"O desafio, a responsabilidade e a autonomia fazem mais pela motivação do que tudo o resto"

A Novabase Academy surgiu com o objectivo de reforçar as equipas de projecto das várias áreas da Novabase Consulting, de acordo com o vosso portal. Pode precisar o que esteve na base deste projecto e quantos colaboradores já permitiu formar?
O objectivo do projecto Novabase Academy é o de atrair, recrutar e formar os melhores recém graduados das melhores universidades portuguesas, para garantir o crescimento de sucesso da Novabase e o rejuvenescimento contínuo do seu Talento.
Recrutámos até hoje 407 formandos para este programa.

Este é um projecto que revela uma aposta na formação e especialização de colaboradores. Pode ser considerado o espelho da atenção que a empresa dá à gestão de Recursos Humanos?
Sim, é uma parte do que fazemos para gerir bem Talento. Mas também nos preocupamos com o Acolhimento & Integração dos colaboradores em geral; com a formação contínua e alavancadora da progressão na carreira – planeamos e realizamos quase 30.0000h/ano de formação comportamental para todos os colaboradores de todos os níveis de responsabilidade no programa novabasecampus. Outro tanto é investido em formação técnica e tecnológica e somos ainda parceiros, desde o início, dos mestrados CMU em Portugal – até agora financiámos 14 mestrandos, 11 já concluíram o mestrado.

A operar há cerca de 20 anos na construção de soluções de negócio baseadas em tecnologias de informação, esta é uma forma da Novabase trabalhar com os melhores talentos? Em que medida é que esta formação pode ser entendida como uma mais-valia, ou seja, estes colaboradores podem fazer a diferença no sector?
Sim, é, porque os graduados mais talentosos são mais exigentes com as empresas que procuram para trabalhar e uma boa integração e formação contínua são vistas como factores diferenciadores para as suas futuras carreiras. Estes colaboradores, integrados via Novabase Academy, integram-se mais rápida e eficazmente no mundo do trabalho. A aposta na fase de integração leva-os mais longe, mais depressa.

Qual o investimento anual reservado pela empresa para a formação destes colaboradores? A esta formação inicial acresce um processo de formação contínua?
O investimento por formando no primeiro ano é de mais de 5000€. Sim, a esta formação inicial de indução, segue-se um percurso contínuo de formação, que nos primeiros dois anos é mais técnica e tecnológica, e retoma depois o comportamental – os soft e management skills – ao longo da progressão na carreira, e trabalhando o desenvolvimento das competências valorizadas pelo nosso modelo de talento.

Num contexto de crise económica, este investimento na formação sofreu algum decréscimo? A própria contratação saiu afectada?
Não, nem um nem outro, até agora.

Entre os critérios de selecção destes candidatos estão as aptidões e competências técnicas. Considera que estes licenciados vêm bem preparados do meio académico? E em relação às chamadas soft skills?
Sim, os melhores das melhores universidades vêm bem preparados em geral quanto a aptidões técnicas. Já quanto às aptidões comportamentais há muito que trabalhar nesta fase de entrada no mercado de trabalho. É o que fazemos.

David Smith, da Talent & Organization Performance da Accenture, defendeu recentemente que “reter talentos é fundamental para obter alto desempenho”. Qual o papel do DRH nesta gestão – ela deve passar por práticas mais personalizadas de gestão do capital humano?
O papel da DRH na gestão e retenção do Talento é criar as ferramentas de gestão mais adequadas ao nosso negócio, disseminá-las na organização, nos gestores do negócio e das pessoas, acompanhar e treinar a sua execução/aplicação por estes. E sim, as politicas são corporativas mas não são uniformes, generalistas, têm em conta a diversidade.

Qual a melhor forma de gerir estes talentos no seio de uma organização, como é possível mantê-los motivados? Dando-lhes reconhecimento, que pode até passar pela atribuição de prémios, proporcionando-lhes mais formação ou atribuindo-lhes novos desafios?
Da nossa experiência concluímos que o desafio, a responsabilidade e a autonomia fazem mais pela motivação do que tudo o resto, desde que as necessidades base estejam, no mínimo, ao nível médio do mercado.

Encara que estas pessoas podem vir a ocupar cargos de topo no seio da empresa?
Sem dúvida! É mesmo nesse sentido que apostamos tanto neles como nelas!

Biografia
Licenciada em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa e pós-graduada em Gestão de Recursos Humanos pelo Instituto Superior de Gestão, Ana Tereza Maçarico assumiu a Direcção de Recursos Humanos da Novabase depois de ter exercido funções similares na Delphi Automotive Systems Portugal, do Grupo General Motors, e na McDonald’s Portugal.

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