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#26 | JUNHO 2010
GIL SALEMA DA COSTA
Director de Sistemas de Informação do Instituto Seguros de Portugal
"Exige-se das TI contribuição e inovação"

Qual a importância das tecnologias da informação no mercado segurador?
As TI são, hoje, um dos principais vectores não só de eficiência, mas de diferenciação de uma organização. Tal como assistimos num passado recente, com o surgimento de seguradoras com modelos de negócio baseados na web.

Quais os desafios que a crise financeira trouxe à área de TI?
No nosso caso, em particular, obrigou a um maior rigor na correcta priorização e racionalização dos projectos em carteira. Redefinimos o âmbito de alguns deles, mas tentámos manter as áreas de actuação e intervenção a que nos propusemos.

Alguns analistas apontam o sector das TI como um dos que mais importância terá nos próximos tempos.  Como vê essa evolução?
A acreditar que grande parte dos efeitos da actual crise já foram absorvidos pela maioria das empresas, encontramo-nos agora numa fase de transição de estratégias de redução de custos para criação de valor, ganhos de produtividade e inovação. Se a este contexto de mudança, considerarmos o surgimento de novas tecnologias como a virtualização, Web 2.0 e o cloud computing, diria que temos definido o nosso cenário de actuação para os próximos tempos.

Quais são os principais desafios e obstáculos que um DSI tem neste momento?
No nosso caso, já não é suficiente ter como principal desafio a garantia do alinhamento da estratégia de TI com a estratégia de negócio ou da actividade. Hoje, exige-se das TI contribuição e inovação. A entrega de benefícios é uma responsabilidade de todos, sem excepções.

Como encara o papel de DSI no contexto actual?
Temos que nos preparar e fazer a transição identificada, numa óptica de entrega de resultados e valor.

Quais são os maiores desafios para este ano?
Um deles será a preparação atempada do processo de adopção do Solvência II, regime assente em princípios de avaliação económica e requisitos de capital, de governação e de prestação de informação consentâneos com os riscos assumidos por cada empresa de seguros. As alterações que o Solvência II traz à gestão e à supervisão do sector são significativas e requerem um esforço assinalável. É importante preparar e antecipar este caminho.

Biografia
Gil Salema da Costa é licenciado em Matemáticas Aplicadas pela Universidade Autónoma de Lisboa. Desempenhou funções de analista de sistemas nos Cabos de Ávila, Portugal Telecom e Merck Sharp & Dohme. Depois de uma passagem pela Jerónimo Martins, é, actualmente, Director de Sistemas de Informação do Instituto de Seguros de Portugal.

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