A DGAL foi recentemente distinguida pelo seu trabalho desenvolvido com o Portal Autárquico e também pelas aplicações SIIAL (Sistema Integrado de Informação para a Administração Local) e SIGE (Sistema Integrado de Gestão de Entidades). Quais as principais funcionalidades desenvolvidas para o portal, bem como as principais funcionalidades inerentes às duas aplicações referidas?
Na génese da criação do Portal Autárquico esteve a necessidade de criar um canal único para acesso à informação e serviços informáticos por parte das entidades autárquicas, administração central, governo e público em geral.
A OutSystems, conjuntamente com a DGAL, reestruturou a forma de apresentação dos conteúdos, o seu acesso e divulgação do novo site institucional. Esta foi a primeira fase de um projecto que está construído para evoluir e acomodar novos processos de negócio e áreas, nomeadamente uma Intranet, Extranet e respectivas aplicações de suporte ao negócio. Foi implementada uma componente estruturante, que é a Gestão de Utilizadores, centralizada e já preparada para acomodar na mesma infra-estrutura aplicacional futuras Intranet e Extranets.
Quais os principais objectivos associados à criação deste portal?
Os três grandes objectivos passam pela substituição do antigo site institucional, pela reestruturação de conteúdos e pela integração com sistemas da DGAL.
Em que aspectos a implementação e desenvolvimento deste projecto veio melhorar a comunicação e o acesso à informação por todas as partes interessadas?
Os utilizadores (internos/externos) que acedem ao Portal Autárquico têm ao seu dispor, num único ponto, um conjunto de serviços e funcionalidades que lhes permite desempenhar as tarefas de forma apelativa e com segurança, reflectindo-se no aumento de produtividade de quem acede a este portal.
O Portal Autárquico, através de uma gestão partilhada de maior proximidade, beneficia as Autarquias, Administração Central do Estado e Governo, garantido através das várias aplicações e serviços informáticos disponibilizados elevado nível de desempenho e disponibilidade na gestão das áreas de negócio de todas as entidades envolvidas.
Outros benefícios alcançados são:
- Existência de uma única entidade e canal de reporte de Informação por parte dos municípios, minimizando-se assim o esforço de desenvolvimento/manutenção dos sistemas, eliminando a redundância de informação;
- Maior rigor e fiabilidade da informação recolhida face ao conjunto de validações automáticas realizadas, reduzindo assim muito trabalho de validação que era feito manualmente.
Qual a sua posição relativamente a utilização de metodologias ágeis na AP?
As metodologias ágeis têm uma função importantíssima no desenvolvimento de software. Como tal, recomenda-se o uso deste tipo de metodologias. A DGAL recorre, já há alguns anos, à utilização de metodologias ágeis na implementação de projectos de software aplicacional. A utilização deste tipo de metodologias garante-nos um rápido desenvolvimento através do envolvimento dos utilizadores nas várias actividades do projecto com um feedback constante da análise dos requisitos e especificações dos processos. A abordagem interactiva apresentada em pontos-chave do projecto (sprints) permite-nos efectuar alterações e ajustamentos de modo que o produto final esteja de acordo com as expectativas dos utilizadores.
Nota: Poderá aceder à versão integral desta entrevista na próxima edição da revista Interface Administração Pública. Solicite-a através do e-mail , indicando o assunto “PDF Revista AP nº 55”.