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#166| JUNHO 2009
NUNO NORONHA
A&H Manager da AIG Europe
Numa conjuntura económica mais adversa, a protecção dos activos e das pessoas tende a ser mais importante

Como nos diz a teoria económica, é em momentos adversos que a inovação deve trilhar o caminho do crescimento. Apostando em novos segmentos, nomeadamente no seio da trajectória de internacionalização das empresas portuguesas, a AIG Europe acaba de lançar no mercado um produto talhado para colaboradores expatriados, traduzindo um dos pilares da empresa – a inovação. Como esclarece Nuno Noronha, “a análise de nichos de mercado é uma constante no nosso dia-a-dia e onde conseguimos desenvolver parcerias inovadoras e encontrar formas de desenvolver o negócio”.

Que motivações estiveram na base do recente lançamento de um seguro orientado para as empresas com trabalhadores expatriados?
A internacionalização das empresas portuguesas é um factor cada vez mais dominante e caracterizador da nossa economia.
A AIG Europe identificou lacunas no mercado segurador português, no que respeita à prestação de um serviço de qualidade face às variadas necessidades que surgem aos trabalhadores expatriados. Neste contexto, já tínhamos desenvolvido uma solução que respondia em grande medida às exigências específicas deste universo de colaboradores. No entanto, tivemos que nos posicionar e desenvolver uma solução que respondesse cabalmente às especificidades destes trabalhadores.
As poucas soluções disponíveis para Portugal encontravam-se no mercado internacional, com as limitações que estes programas geridos à distância e em língua estrangeira acarretam.

Em termos de mercados-alvo, quais são os sectores com maior potencial de interesse neste tipo de serviço? Serão sobretudo multinacionais, ou as PME também podem considerar-se um segmento interessante?
A versatilidade deste produto permite adaptá-lo e desenhá-lo à realidade de cada empresa. Não obstante, as multinacionais são, sem dúvida, o cliente habitual de programas de seguro desta natureza, sendo certo que assistimos hoje a um aumento significativo de PME que procuram igualmente proteger os seus colaboradores e dirigentes de forma adequada.

Os PALOP são,de forma natural, um conjunto de países cujas características tendem a absorver um elevado número de expatriados. Qual é a vossa estratégia em termos de comercialização e que tipo de metas estão no vosso horizonte com este novo instrumento?
Os PALOP são um “mercado natural” para as empresas nacionais, por razões históricas. Por outro lado, a ausência de barreira linguística é também um factor favorável ao desenvolvimento de oportunidades para o tecido empresarial português, tendo-nos levado a assistir a uma forte implantação naqueles mercados, nomeadamente em África.
Este facto levou-nos a olhar para estas zonas com especial interesse e criar condições locais que nos permitam prestar um serviço de excelência no que refere à prestação de cuidados clínicos. Nesse sentido, dou-lhe o exemplo de maior sucesso, que é o mercado angolano, onde conseguimos estabelecer um conjunto importante de parcerias com prestadores de serviço local. Tal permitiu que se desburocratizasse entrada dos nossos segurados nas melhores clinicas, muitas vezes sem que as pessoas tenham necessidade de adiantar pagamentos de cauções ou outros que, num momento complicado, podem travar o acesso a cuidados de saúde essenciais.

Em termos mais globais, quais são as prioridades para a AIG em Portugal no âmbito de uma conjuntura difícil? Que tipo de ajustamentos estão a ser introduzidos em termos de controlo de riscos, atendendo a um forte impacto (negativo) nos produtos do ramo vida com componente de capitalização?
O mercado no qual a AIG Europe se insere e, fundamentalmente, as soluções que coloca à disposição das empresas portuguesas visa proteger de forma cabal os activos dessas organizações.
Numa conjuntura económica mais adversa, a protecção dos activos e das pessoas tende a ser mais importante. Por esse motivo, os produtos que se assumem como verdadeiras soluções não são colocados em causa, antes são considerados um meio para atingir os objectivos de cada organização.

A diversificação para nichos de mercado, quer do ponto de vista da concepção de produtos, quer da captação/fidelização de clientes e dos canais de distribuição, será uma forma de acautelar um período de desaceleração da actividade económica?
A filosofia da AIG Europe assenta em pilares importantes como, por exemplo, a inovação. É com este espírito crítico e atento às alterações que vão surgindo nas sociedades actuais que procuramos criar soluções que respondam às necessidades evidenciadas pelas pessoas e empresas. A análise de nichos de mercado é de facto uma constante no nosso dia-a-dia e onde conseguimos desenvolver parcerias inovadoras e encontrar formas de desenvolver o negócio.

Biografia
Nuno Noronha é o responsável pela área de Acidentes Pessoais da AIG Europe, onde ingressou depois de ter sido gestor de Rede na Direcção Comercial de Corretores da seguradora Generali.

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